O
local passou a ser chamado de Arroio do Padre, e tinha várias espécies de caça,
era constituído por mata nativa. Os caçadores de fora queriam caçar no local e
pediam a permissão para o Pastor que morava na região, e todos começaram a
chamar de Arroio do Padre, pois o Pastor era conhecido na comunidade como
Padre.
“Os primeiros moradores do Arroio do
Padre foram: Carlos Schuaitzer, Cristiano Fuzil, Juca Maria, Leandro Rodrigues,
Lucidório Rodrigues, Joao Jacinto, Nico Nascimento, Pedro Flor, Carlos Justin,
Joao Trisch Sobrinho, Joao Vieira, Serafim (Cabeleira), José dos Santos, Minote
de David, Joao Pereira, Carlos Witt.” (TERRA DE AREIA: MARCAS DO TEMPO, Pág.
199, Ely Huyer, Nilza.)
A
economia da zona de Itati e Arroio do Padre na época tinham como base a
rapadura, feijão, milho e a banana, sendo transportado por animais. Quando não
tinha a carga toda para levar eles colocavam pedra no outro lado do cesto para
equilibrar a carga. Os produtos eram comercializados com a região Serrana
subindo pela Serra do Arroio do Padre, cruzando pelo faxinal, que já pertencia
a São Francisco de Paula.
Hoje
na localidade de Arroio do Padre as estradas são precárias, tem muitas valas na
margem. Para ir de automóvel tem que ser bem devagar. A economia é baseada na agricultura,
o que predomina mais no Arroio do Padre é a plantação de banana e a palmeira
real que é uma alternativa tecnicamente viável e economicamente rentável, que
auxilia na recuperação de áreas degradadas e possibilita o desenvolvimento
sustentável da cadeia produtiva de palmito de qualidade.
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